Na manhã desta quarta-feira, 15, os sindicatos e associações que representam os Policiais Civis no Estado estiveram reunidos para tratar de ações efetivas da categoria, haja vista que o Governo ainda não enviou o PCCS dos policiais à Assembleia Legislativa, como fez com o PCCR da Educação.
O presidente do SINPOL-TO, Ubiratan Rebello, afirmou aos demais representantes que o envio do PCCS dos Policiais Civis era um compromisso de Governo, e não apenas de Governador, pois visa à valorização dos profissionais da segurança pública. Segundo ele, os estudos técnicos já haviam sido realizados, assim como outras pautas que estão igualmente conclusas, aguardando apenas autorização para envio à Casa de Leis.
“Entendemos e achamos justa a valorização dos professores. Porém, os projetos de outras categorias, que estavam igualmente alinhadas — inclusive para serem enviados juntos —, não foram encaminhados”, destacou Rebello.
Os representantes foram recebidos pelo deputado Moisemar Marinho, que também faz parte da categoria, e pediram a intervenção do parlamentar junto ao governador Laurez Moreira, para que o PCCS da categoria seja encaminhado com urgência à Assembleia Legislativa.
Moisemar destacou a importância do diálogo conjunto entre as entidades representativas e informou que irá buscar uma reunião com o governador Laurez para viabilizar o envio do projeto à Assembleia Legislativa.
Após a saída do deputado, os representantes se mantiveram reunidos e definiram o retorno das mobilizações e o estado de alerta geral da categoria.
Ao final, ficou definido que, já na próxima segunda-feira, 20, ocorrerá uma mobilização na Capital com a presença de Policiais Civis de todas as regiões do Estado. O objetivo é demonstrar a insatisfação da categoria com o Governo, que optou por encaminhar apenas o PCCS da Educação, em detrimento dos demais.
Participaram da reunião os sindicatos SINPOL-TO (Sindicato dos Policiais Civis), SINDIPERITO (Sindicato dos Peritos) e SINDEPOL (Sindicato dos Delegados); as federações FEIPOL-CON (Federação dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte) e FEAPOL (Federação das Associações Estaduais da Polícia Civil); as associações AGEPOL-TO (Associação dos Agentes de Polícia), AEPTO (Associação dos Escrivães de Polícia) e AANETO (Associação dos Agentes de Necrotomia), além de representantes da NCST (Nova Central Sindical) e da COBRAPOL (Confederação Brasileira de Policiais Civis).